24 de ago. de 2009

Nada por mim...

Em um ano eu posso dizer sem sombra de dúvidas que o protagonista mudou... graças a Deus... mas afirmo também que os assuntos que me interessam parecer ser os mesmos... logo, felicidade, muda-se alguns personagens, mas a mocinha da história continua a mesma tonta monotemática...

Ando me forçando a escrever um pouco, mesmo contra minha vontade... não posso parar, não posso!
"NÃO FAÇA ASSIM,
NÃO FAÇA NADA POR MIM...
NÃO VÁ PENSANDO QUE EU SOU SEU!"


Você é obrigado a pensar no próximo sempre que vai fazer alguma coisa? Ainda mais se o próximo for muiiiito próximo? Uns dizem que não, sofreram demais deixando de fazer coisas por terceiros, outros (eu) dizem que sim... gosto de fazer as coisas e gosto de reconhecimento também de vez em quando... talvez seja a falta de crédito que melindre as pessoas ao se dispor a fazer algo... eu sinceramente já pensei muitas vezes "nunca mais faço nada pra ninguém"... não é do feitio humano urbano auto-suficiente e tapado aceitar que as coisas deram certo pq alguém ajudou... eu sei que não... mas ainda existem aquelas pessoas menos tapadas (uma pessoa que não é tapada é uma pessoa aberta???) que se propõe a dizer a tão dolorosa palavra: OBRIGADO, que fragiliza qualquer um... só acho que não há uma ordem certa para conhecermos pessoas tapadas ou abertas, não tem como minha bola de cristal me indicar como proceder exatamente em cada situação... então eu prefiro me abrir e dar a mesma chance para todos... me estrepar e me fechar para os tapados e me deliciar com os abertos pensando que o voto de confiança valeu a pena... honestamente, ando me fechando cada vez mais pro mundo... mas não quero ser rancorosa, não quero pensar nas coisas ruins que passei ao tentar acreditar... eu resolvi partir do princípio que ao me conhecer TODOS têm crédito... e o vão perdendo com o passar do tempo... em maior ou menor velocidade... ingênua talvez??? Pode ser, adoro pessoas ingênuas, tem um fascínio incrível, se alegram tão facilmente... mas só me considero uma pessoa digna de confiança, aberta e disponível e totalmente disposta a fazer por outro o que eu ADORARIA que fizessem por mim... mas nada posso se fui a próxima de uma fila de tapados a frente... não posso exigir que ninguém pense como eu, na verdade não posso exigir nada de ninguém... uma chance, um ombro, um conselho... cada um dá o que pode, o que convém e o que não vai fazer falta... não damos votos de confiança por estar faltando confiança em nós???

Um comentário:

Leandro Cesaroni disse...

Pois é, Má. Nós vivemos achando que somos pessoas confiáveis demais e que ninguém é tão confiável quanto a gente; mas pensamos assim porque somos fiéis a nossas ideias, afinal, confiamos em nós mesmos.
Há tanta gente que tem um coração bom mas que não é confiável, pois pensa de forma diferente. E só. Isso já é o bastante para ela não ser aquela pessoa com quem você vai confidenciar seus mais delicados segredos.
É por isso que tem coisas que, não adianta... só podemos contar com nós mesmos.
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Há muita coisa interessante por aqui. Coisas que me fazem refletir. Parabéns pelo conteúdo! E obrigado pelas visitas.
Um beijo, Leandro.