9 de abr. de 2009

Dust in the wind...

Como um punhado de areia na palma da mão, assim eh o início o meio e o fim de qualquer relação (ih... lá vem as rimas)... você quer todo pra si, quer tanto bem, que aperta, fecha os dedos, os grãos vazam pelos vãos e você fica sem; ao mesmo tempo você quer que a coisa role naturalmente e deixa a mão aberta e o vento leva e ainda pode acertar o olho de alguém... tá complicada essa metáfora né? Então tem uma forma especial de se manter as mãos unidas... desconhecida, mas deve haver... e eu não sei bem o que eu quero, mas adoraria a ter a fórmula secreta que me deixasse unida a você... mas eu sei o que eu faço, conheço meus erros, mas não sei corrigi-los... eu tento, eu juro, mas sempre me traio... e lá se vai mais uma crise, mais um nó na garganta, uma vontade de te abraçar, te enfiar no bolso e fugir, mais uma impotência de saber que não posso fazer nada disso, só tentar fechar minhas mãos de uma forma que você, meu punhado de areia, não fuja pelos dedos nem se leve com o vento.

Capacidade absurda essa minha de pensar durante horas no mesmo tema e divagar e rimar os pensamentos, só pra ver se eles ficam mais bonitos, se eles ficam mais concretos... e faço a mesma coisa com os desejos, só pra ter certeza que sólidos eles durem mais... desejos, sentimentos e vontades... que vontade de você...

E pensar que nunca ganhei tanta coisa com uma garrafa d'água... trás outra pra mim?

"I CLOSE MY EYES
ONLY FOR A MOMENT,
AND THE MOMENT'S GONE.
ALL MY DREAMS,
PASS BEFORE MY EYES, A CURIOUSITY.
DUST IN THE WIND,
ALL THEY ARE IS DUST IN THE WIND."

Um comentário:

Lara disse...

Maíra e sua trilha sonora...