20 de set. de 2009

Dois mil e dois!

Realmente foi um ano de mudanças... um ano diferente de tudo que já tinha me acontecido... tive meu primeiro namoradinho... chorei durante semanas no fim (totalmente trágico, ao flagrá-lo com outra)... briguei com minhas melhores amigas... descobri da forma mais cruel as falsidades do mundo... mas também me diverti muito... e me formei no 3º ano do Colégio Isaac Newton em Cuiabá-MT... não morro de saudades daquele lugar (o diretor deste colégio me disse que eu nunca entraria em uma faculdade de medicina)... mas da cidade, poxa vida, calorzão que acompanhou toda a minha adolescência... dois mil e dois foi um ano assim, turbulento, até me remete dois mil e oito (mas já passou, passou...). Incrível, hoje perdido numa gaveta, achei uma pastinha com milhares de poemas meus... acho que a mesma crise que me fez poetizar há 7 anos me fez bloggar por aqui... fiquem com um pouquinho de um "coração adolescente" (até que não são ruins):

PERDIDOS

Ali estavamos nós, juntos
Mais uma vez, abraçados
Nossos corpos e alma enlaçados
Sós, como se fôssemos os últimos

E unidos por algo mais forte
Que o próprio desejo
Que a própria morte
Entregues na força de um beijo

E fomos a um mundo que não existia
Nos misturamos entre sonho e magia
E mergulhamos além do pensamento

E era assim que se queria
Não voltamos nem um dia
Perdidos no firmamento


*

NADA

Faço esse poema
Para não comemorar
Nem reviver
Nada de importante

Faço frases pequenas
Para não demorar
Nem inverter
A pouca importância do instante

Não vim chorar
Amores perdidos
Nem amizades
Duradouras

Estou aqui para lamentar
O que não foi dito
Mas não festejar
Os belos finais de histórias

Leiam e esqueçam dos sérios problemas do mundo
Ajam como eu: entreguem-se ao pouco que existe no muito
E sem muita coisa mal explicada
O que queria, disse tudo
Mas escrevo sobre o nada


...S.i.m.!...E.u...j.á...t.i.v.e...1.7...a.n.o.s...

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